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Filipe Consciência

Filipe Consciência

31.07.14

Aloendros fatais


Filipe Consciência

 

Há muitos anos que convivo com aloendros. Na casa onde morei antes da atual, na casa dos meus pais, ou na casa de férias, sem falar nos milhões de aloendros espalhados por todo o país. E nunca vi qualquer perigo ou problema. Pelo contrário. Sempre adorei aloendros. As folhas são bonitas, as flores duram imenso tempo, e não precisam de muita água nem cuidado.

 

Contudo, depois de tantos anos, disseram-me que bastava uma folha de um aloendro para matar um adulto de 80kg. É claro que a minha primeira reação foi de total descrença. Para já, nunca tinha ouvido falar em aloendros venenosos. Depois, tudo o que eles menos parecem é ser perigosos. E, por fim, uma única folha é assim tão potente que é capaz de matar uma pessoa? A sério?

 

Aparentemente, sim. Basta ler aqui, ou aqui. Toda a planta é extremamente tóxica.

 

Lógico que muito dificilmente alguém vai decidir comer uma folha ou flor de aloendro. Comer pétalas de rosa, como fizemos aqui, ainda vai. Mas era num restaurante. Agora assim na rua? O que é que uma pessoa ia pensar? Uhm, que delicioso! Aloendro! Vou já comer três folhinhas e levo umas quantas para o jantar!

 

A não ser que se trate de uma criança... Seja como for, sabendo disto, decidi cortar a minha relação com os aloendros. E nunca mais sequer apanharei uma flor. Nunca se sabe quando posso estar cheio de fome e decida aventurar-me com uma folha. E se a folha libertar uma parte do veneno para a minha mão, este for absorvido e, com isso, conseguir uma viagem gratuita pelo túnel da luz? Na na na.

 

O problema, é que agora a minha querida mulher não pára de gozar comigo de cada vez que vê um aloendro. Está sempre a dizer que aquilo é um perigo, que não sabe como é que não morrem todos os que passam na rua, que o melhor é passarmos a três metros de distância...

 

Enfim, anda um homem preocupado com a sua saúde e com a de quem lhe importa, e ainda é gozado...

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31.07.14

Comentários irritantes


Filipe Consciência

  

Não faltam por aí pessoas que acham que podiam ter uma carreira de sucesso como stand-up comedians. O que eu até não acho nada mal. O problema passa quando decidem testar connosco humor do mais seco que existe, totalmente batido, que roça a estupidez, em vez da graça. Alguns exemplos:


"Um copo de água, se faz favor."

"Com, ou sem água?"


Resposta verdadeira: "Com.", dito se forma seca, para tentar mostrar a má qualidade da piada.


Resposta que dava vontade de dar: "Você é estúpido, ou parvo?"


Porque raio é que eu pediria um copo de água vazio? Só se fosse porque era igual aos meus copos e faltava-me um para completar o serviço de doze. Ou, então, para lhe atirar com o copo à cabeça. Talvez fosse melhor.


"Queria uma sandes, por favor."

"Queria? Já não quer?"


Resposta verdadeira: "Quero.", enquanto se suspira.


Resposta que dava vontade de dar: "Eu queria, mas depois do que acabou de perguntar, já não quero. Aliás, não se preocupe, que nunca mais cá ponho os pés, e assim não volto a querer nada de si."


"São seis entremeadas."

"Chega?" ou "Chega para o jantar?"


Resposta verdadeira: "Sim.", enquanto reviramos os olhos.


Resposta que dava vontade de dar: "Seis entremeadas para o meu jantar? Não, é claro que não chega. No mínimo costumo comer 8, mas hoje estou de dieta.


Será que não dava para deixarem de se armar em engraçadinhos? Dizer frases parvas, sem qualquer sentido, que têm tanto de originalidade como graça, só dá vontade de vos mandar a um sítio especial, em vez de dar um sorriso seco.

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30.07.14

Trapalhadas da MEO...


Filipe Consciência

 

Quando um cliente:

1 - pede a portabilidade do seu telemóvel para a MEO,

2 - assina o contrato de adesão e pedido de portabilidade,

3 - recebe o cartão SIM,

4- a portabilidade é concretizada,

5 - recebe sms's de boas-vindas à MEO,

6 - utiliza o seu cartão MEO normalmente,

 

E, cinco dias depois, continua a ser contactado pela MEO para saber se não quer aderir à operadora, convencidos que esse cliente não é MEO, o que é que se deve pensar desta operadora? Que trabalha mal, logicamente.

 

Sem falar nos erros constantes, envio de estafetas sem motivo, informações mal prestadas, informações prestadas em loja totalmente contraditórias com as prestadas por telefone, e vice-versa...

 

Já há um ano atrás tinha ficado desiludido com o serviço prestado pela MEO quando me disseram que não faziam o mesmo valor que a NOS porque primavam pela diferença e pela qualidade, quando todos sabemos que os preços acabam sempre por ser os mesmos, mais dia menos dia. Constato que a primazia pela diferença mantém-se. Neste caso, infelizmente.

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30.07.14

Conversas que oiço na rua - Armazém?


Filipe Consciência

 

 

"Yo, meu mano!"

"Yo, meu mano! Tásse?

"Tásse bem. E a família?"

"Vai indo."

"Isso é que importa."

"Para onde é que vais?"

"Vou fazer uma formação."

"Wow!!! A sério?"

"Relax, mano, é só uma formação. Para o armazém do conhecimento, sabes?"

"Armazém?"

"Sim, armazém do conhecimento. Isto de estar todo o dia em casa não está com nada. Temos de ir aprendendo coisas novas para pôr no nosso armazém do conhecimento."


Por esta altura, o outro rapaz estava verdadeiramente transfigurado com a ideia de um armazém do conhecimento. 


"Ah, ya! Ok, ok, ok, tou a captar, mano.", acabou por dizer, sorrindo, depois de pensar um pouco.

"E tu?"

"Eu? No armazém?", perguntou, outra vez nervoso.

"Não, para onde vais?"

"Ah... Nada, para lado nenhum... Não tenho nada para fazer...", hesitou.

"Ok, fazes bem."

"Ya..."

"Ya. Então vá, fica bem."

"Tu também, mano, boa sorte lá no... armazém."


Acho que o mano não captou nada sobre a ideia do armazém de conhecimento. Mas armazém do conhecimento é muito bom, não é? Conceito interessante e atitude de louvar do outro, que queria aprender mais. Se bem que o melhor de tudo foi mesmo a sensação de desconforto com a ideia de existir um armazém do conhecimento. Merecia ter sido filmado.

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29.07.14

As 20 cidades mais visitadas do mundo


Filipe Consciência

 

A Mastercard publicou o seu top 20 de cidades mais visitadas do mundo, e os resultados são bem interessantes:

 

1º lugar - Londres (18,69 milhões)

2º lugar - Bangkok (16,42 milhões)

3º lugar - Paris (15,57 milhões)

4º lugar - Singapura (12,47 milhões)

5º lugar - Dubai (11,95 milhões)

6º lugar - Nova Iorque (11,81 milhões)

7º lugar - Istambul (11.60 milhões)

8º lugar - Kuala Lumpur (10.81 milhões)

9º lugar - Hong Kong (8.84 milhões)

10º lugar - Seoul (8.63 milhões)

11º lugar - Barcelona (7.37 milhões)

12º lugar - Amesterdão (7.23 milhões)

13º lugar - Milão (6.82 milhões)

14º lugar - Roma (6.79 milhões)

15º lugar - Taipei (6.29 milhões)

16º lugar - Shanghai (6.09 milhões)

17º lugar - Viena de Áustria (6.05 milhões)

18º lugar - Riyadh (5.59 milhões)

19º lugar - Tokyo (5.38 milhões)

20º lugar - Lima (5.11 milhões)

 

Nunca pensei que Amesterdão tivesse mais visitantes que Roma, ou até que Shanghai. E Viena mais do que Tokyo?

 

Bangkok foi a cidade que sofreu a maior descida (-11,0%) e Istambul a que mais subiu (17,5%). Mais dados aqui.

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