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Filipe Consciência

Filipe Consciência

31.08.14

Séries a não perder - Drama (2ª parte)


Filipe Consciência

 

Depois de escrever sobre Dexter, Mad Men, Game of Thrones e Breaking Bad, recomendo hoje mais algumas séries. 

 

 

American Horror Story

 

American Horror Story é uma série de terror-drama antológica, sendo cada temporada concebida como uma história independente, com novas personagens e locais. A primeira temporada, Murder House, tem como foco a família Harmon, que se muda para uma mansão assombrada pelos seus antigos habitantes; Asylum decorre nos anos sessenta e segue a história dos médicos, pacientes e freiras de um asilo; Coven retrata a história de um clã de bruxas e vodu; e a quarta temporada, que estreará este ano, Freak Show, terá como tema um espetáculo de aberrações nos anos cinquenta.

 

Como seria de esperar, o terror, suspense e mistério estão muito presentes ao longo das temporadas, conjugados com brilhantes atuações de grandes atores convidados.

 

 

Sherlock

 

Sherlock, para mim, só tem duas desvantagem - cada temporada só tem três episódios por temporada, e não dá uma temporada por ano. A primeira foi transmitida em 2010, a segunda em 2012 e a última este ano. E, segundo consta, teremos de esperar por 2016 para ver a quarta temporada. Ou seja, a cada dois anos são transmitidos três episódios.


E porque é que isto é mau? Porque não encontro absolutamente mais nada para criticar Sherlock e, como tal, apetecia ter temporadas com um número normal de episódios.

 

Como o próprio nome denuncia, a série retrata as aventuras de Sherlock Holmes e do seu companheiro, Dr. Watson, com a diferença de que a ação se passa em Londres no século XXI.

 

O maior trunfo da série é Benedict Cumberbatch. Não sei se seria possível melhor casting para a personagem de Sherlock Holmes. O seu desempenho é fenomenal.

 

Com cinquenta e cinco prémios ganhos, e setenta e seis nomeações, vale a pena ver os poucos episódios produzidos.

 

  

24

 

A série 24 revolucionou a televisão mundial e a forma como assistimos às séries, criando um conceito em tempo real. Ou seja, cada temporada era composta por 24 episódios, cada um respeitante a uma hora de um dia. Por isso, se era preciso ir de x a y, e esse trajeto demorava dez minutos, era preciso esperar dez minutos para que se chegasse ao destino. Claro que, por vezes, parecia que havia uma máquina de teletransportar, mas o conceito era o mais interessante e funcionava muito bem.

 

A temática era sempre a mesma. Uma ameaça terrorista aos Estados Unidos da América, ou ao mundo, e a luta de Jack Bauer, contra tudo e todos, para salvar o mundo.

 

As temporadas foram, quase sempre, excelentes, com óptimos desempenhos de atores (especialmente de Kiefer Sutherland) e histórias bastante emocionantes, cheias de ação, que deixavam qualquer um ansioso pelo próximo episódio.

 

2010 marcou o fim da série, com a sua oitava temporada, mas a 24 regressou este ano, depois de muitas promessas, para mais uma temporada - LAD - Live Another Day. O formato foi ligeiramente alterado, para doze horas, mas o conceito de série em tempo real manteve-se, e a história e ação mudaram-se de armas e bagagens para Londres.


E o que dizer desta nova temporada? Foi um regresso em grande e a mudança para Londres uma lufada de ar fresco. Venham mais temporadas.

 

 

Walking dead

 

Zombies, cenário apocalítico, ficção científica? Não me parece. Foi este o meu pensamento quando ouvi falar pela primeira vez na nova série que iria estrear. Depois ouvi dizer que os efeitos especiais iam ser fantásticos, que nunca se tinha visto nada igual na televisão, mas, mesmo assim, os zombies não me convenciam. A série estreou, fui ignorando as críticas positivas, até ao dia em que apanhei no youtube um teaser à série, e percebi imediatamente como estava errado.

  

Sim, existem zombies, a humanidade foi praticamente toda dizimada e o mundo, tal como o conhecemos, deixou de existir. Mas é isso mesmo que torna Walking Dead muito bom. Não propriamente a parte dos zombies, apesar dos efeitos especiais serem impressionantes, mas sim o explorar de um mundo tão diferente daquele onde vivemos, em que os luxos mais básicos são inexistente e as prioridades foram invertidas, tal como os valores e comportamentos. E isso, para mim, é o mais interessante - ver como convivem os sobreviventes entre si e os seus comportamentos num mundo onde se vive constantemente com medo.

 

 

House of cards

 

Adoro séries sobre a Casa Branca e todas as intrigas e jogos de poder existentes. House of Cards consegue recriar na perfeição esse mundo, com uma história muito bem construída e interessante, conjugando-a ainda com uma interpretação irrepreensível do fantástico Kevin Spacey.

 

Frank Underwood é das melhores personagens criadas nos últimos anos. Ambicioso, vingativo, sem escrúpulos e impedioso, nada impedirá Frank de se vingar de quem o traiu e de conseguir chegar à cadeira mais importante do mundo.

 

Para conseguir o que quer, tem ao seu lado uma mulher com quem compartilha tudo, incluindo a ambição cega do poder, personagem interpretada pela talentosa Robin Wright.

 

Totalmente aconselhável.

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30.08.14

Séries a não perder - Drama (1ª parte)


Filipe Consciência

 

Muitos dizem que entrámos numa nova era dourada da televisão, e eu acredito que sim. São muitas as séries com qualidade acima da média, roteiristas que não têm medo de inovar e ir mais longe, e dinheiro, muito dinheiro, para contratar excelentes atores e investir em efeitos especiais.

 

Hoje recomendo algumas das minhas séries preferidas - de drama - ainda em emissão ou recentemente terminadas. Se tiverem alguma sugestão, não se esqueçam da caixa de comentários no fim. Todas serão bem-vindas.

 

 

Dexter

 

Terminou no ano passado uma das minhas séries preferidas de todos os tempos, que retrata a vida de Dexter Morgan, um assassino em série que trabalha como analista forense perito em padrões de dispersão de sangue no departamento de polícia de Miami. Aproveitando-se do seu trabalho, Dexter investiga e mata aqueles criminosos que a polícia não consegue apanhar e levar à justiça, seguindo à risca o "Código de Harry".

 

Temos, portanto, um anti-herói como personagem principal, e é esse um dos pormenores mais interessantes de Dexter. Conseguir fazer com que gostemos de um assassino que quer fazer justiça pelas próprias mãos, e cheguemos a torcer por ele, enquanto desejamos que os outros, supostamente os bons da fita, falhem e nunca descubram a terrível verdade por trás daquele perito forense.

 

Igualmente interessante, é acompanhar a dificuldade que Dexter, um psicopata com poucos sentimentos, tem em viver em sociedade e em relacionar-se com os outros. A ajudar, os desempenhos da maioria dos atores são extraordinários, com especial destaque para as interpretações de Michael C. Hall e Jennifer Carpenter. Os seus desempenhos foram sempre consistentes ao longo das oito temporadas, notando-se até alguma evolução na forma como faziam transparecer os dilemas das suas personagens. 

 

Por fim, é impossível não fazer referência ao humor de Vince Masuka, que serve como comic relief, e para a fenomenal quarta temporada, obrigatória para qualquer um que goste deste género. John Lithgow esteve perfeito, com o seu Trinity Killer e toda a temporada é uma montanha russa de emoções com uma luta feroz entre duas extraordinárias personagens e respetivos atores.

 

 

Mad Men

 

Gosto muito de séries de época e Mad Men consegue aliar uma série dos anos sessenta a uma das minhas cidades preferidas - Nova Iorque - e um dos temas mais interessantes para mim - a publicidade. O foco da série é a personagem Don Draper, diretor de criação da Sterling Cooper, uma agência de publicidade, bem como as pessoas que fazem parte de seu círculo social.

 

E se é interessante ver o processo criativo por trás dos anúncios e o destaque dado ao trabalho nas agências de publicidade, ainda melhor é observar as mudanças tecnológicas que se fizeram sentir naquela altura, bem como as alterações de comportamento à luz das mudanças sociais ocorridas nos Estados Unidos da época.

 

A juntar a isto tudo, o casting foi muitíssimo bem conseguido, as histórias são cativantes e ainda há Don Draper. E quando existe uma personagem assim, interpretada pelo injustiçado Jon Hamm (nomeado há sete anos seguidos como melhor ator de drama por Mad Men, sem conseguir vencer o prémio), não é preciso mais nada. 

 

Por falar em prémios, Mad Men conta com setenta e nove troféus (incluindo quatro Emmy's por melhor série dramática) e duzentas e quarenta e duas nomeações. Incrível.

 

 

Game of Thrones

 

aqui escrevi sobre Game of Thrones, mas posso acrescentar que é uma série onde há muito mais do que sexo e violência, como tanto gostam de criticar. Há boas histórias, ótimos atores, muitos milhões para efeitos especiais, cenas gravadas em mais de quatro países e, necessariamente, paisagens magníficas para apreciar.

 

Tal como Mad Men, Game of Thrones também é uma série altamente premiada, contando já com oitenta e duas vitórias em quatro temporadas.

 

Esperemos que George R. R. Martin acelere a escrita de mais livros, senão os roteiristas vão ter de passar a inventar ainda mais do que já têm feito, e isso pode ser mau...

 

 

Breaking Bad

 

Considerada pelo Guinness como a série de maior audiência de todos os tempos, classificada no Metacritic com 99/100 (na sua quinta e última temporada) e com noventa e oito troféus e cento e oitenta e duas nomeações, podem esquecer todas as outras séries, porque Breaking Bad é a série a ver.

 

A sua história é passada em Albuquerque, Novo México, e gira em torno de Walter White, um professor de química com um filho adolescente que sofre de paralisia cerebral e uma esposa grávida. Quando é diagnosticado com cancro do pulmão, Walter White decide começar a produzir metanfetameninas com um ex-aluno com o objetivo de assegurar o futuro financeiro da sua família quando morrer.

 

A história é extraordinária, mas existe algo muito melhor do que isso. Aaron Paul e Bryan Cranston. Conhecia Bryan Cranston da série Malcolm in the Middle, mas nunca poderia imaginar que ele pudesse ter tamanho desempenho numa série dramática com a qualidade como a que demonstrou. Verdadeiramente impressionante. Aaron Paul consegue ser igualmente extraordinário. Deu muito gosto vê-lo fazer de Jesse Pinkman e soube ainda melhor ver Bryan e Aaron a contracenar juntos. 

 

Breaking Bad merece, sem qualquer dúvida, a sua visualização e um lugar de grande destaque nas listas de melhores séries de todos os tempos. 

 

Amanhã há mais séries.

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29.08.14

Hamburguesa Nostra


Filipe Consciência

 

A Hamburguesa Nostra chegou a Portugal em Dezembro de 2013, mas só na semana passada é que a descobri no supermercado do El Corte Inglés de Lisboa, o único local em Portugal onde é possível encontrar estes deliciosos hambúrgueres espanhóis para levar para casa.

 

E o que é que têm os hambúrgueres da Hamburguesa Nostra de tão especial? São feitos à mão, um a um, somente com carne de vitelão, vaca e boi de primeira qualidade, elaborados a partir de peças inteiras magras e baixas em gordura (6%, aproximadamente). Resumindo, são hambúrgueres de autor (do Chef Juan Pozuelo), preparados com as melhores matérias-primas.

 

A parte pior, ou melhor, é escolher qual o hambúrguer, de entre 35 tipos diferentes. Sim, 35... Desde os basic (€2,95 a unidade), como o Espanhol, com picadinho de presunto serrano e queijo, ou o Aldeia com queijo manchego, cebola refogada e bacon; os classic (€2,75 a unidade) como o Rancheiro com feijões, cebola refogada, bacon, mozzarela e pimenta de caiena ou o Transilvânia com queijo, cebola refogada e endro; os gourmet (€3,25 a unidade) como o 4 queijos com Idiazabal, Picos da Europa, tronchón de cabra e manchego curado ou o Cogumelos, com boletos, presunto serrano e alho; ou os Seleção (a partir de €3,25), como o Wagyu Kobe com carne de boi raça wagyu estilo Kobe.

 

Mas o melhor é ver todos os tipos aqui e escolher os mais irresistíveis:

 

 

Para acompanhar os hambúrgueres, pode escolher três tipos de pão e doze molhos diferentes. Caso prefira, também pode optar por mini hambúrgueres e respetivos mini pães.

 

Quanto ao sabor, experimentei o Espanhol, Teryaki e o Wagyu Kobe e posso confirmar que são deliciosos. O molho que escolhi foi o de maionese, abacate e lima que combinou bem com os hambúrgueres.

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29.08.14

Acabaram-se os lugares apertados nos aviões


Filipe Consciência

  

Conforme noticiado aqui, um avião da United Airlines teve de aterrar antes de chegar ao destino para expulsar dois passageiros que estavam a discutir por causa da utilização do Knee defender - uma peça que visa impedir que o passageiro da frente incline o banco para trás.


Segundo consta, a passageira da frente, incomodada com o facto de não conseguir reclinar o banco, pediu ajuda à uma assistente de bordo que, por sua vez, pediu ao passageiro de trás para retirar o Knee defender. Perante a recusa do passageiro, a passageira da frente atirou-lhe um copo de água. A partir daí, a discussão só piorou, obrigando a companhia a aterrar antes de chegar ao destino.

 

O Knee defender está à venda por dezassete euros, não ocupa muito espaço e é facilmente colocado no assento, garantindo um voo confortável para, pelo menos, quem vai atrás daqueles que adoram reclinar as cadeiras.

 

 

Porém, a sua utilização tem vindo a ser proibida pelas maiores companhias aéreas americanas, bem como pela Qantas, apesar de, mesmo assim, haver cada vez mais passageiros que recorrem aos Knee defender.

 

Para mim, parece-me uma excelente invenção. Bem sei que se os bancos são rebatíveis, as pessoas têm direito a incliná-los, mas não gosto nada quando isso acontece e, por isso, nunca inclino o meu banco. Fico especialmente zangado quando os da frente decidem manter os bancos inclinados enquanto comem, não deixando qualquer espaço livre atrás.

 

Por isso, e só entre nós, se vir por aí um Knee defender à venda, é bem possível que o compre.

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28.08.14

Folhados de cogumelos e presunto


Filipe Consciência

 

Mais uma receita fácil, que não tem nada que enganar e cujo resultado é delicioso.

  

Ingredientes para 4 folhados:

- 1 embalagem de massa folhada
- cogumelos (frescos ou de lata)
- presunto

 

Comece por colocar os cogumelos numa frigideira com um fio de azeite e, no caso de serem cogumelos frescos, deixe que eles percam a maior parte da água que têm. Tempere com um pouco de sal e pimenta. Acrescente o presunto e deixe fritar um pouco.

Abra a massa folhada e corte em quarto partes iguais. Divida a mistura de cogumelos e presunto por cada parte. Feche com os dedos cada uma das partes, dando-lhes o formato que desejar.

Leve ao forno pré-aquecido a 180ºC até ficarem dourados e bom apetite.

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