Pasta de atum
Filipe Consciência
Só entre nós, não tem nada que enganar, é delicioso e fica pronto em poucos minutos. Vamos experimentar?
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Filipe Consciência
Só entre nós, não tem nada que enganar, é delicioso e fica pronto em poucos minutos. Vamos experimentar?
Filipe Consciência
Que título mais confuso... Ramo de flores + homem = acidente de carro? Eu sei, mas tem uma explicação. Um homem com um ramo de flores na mão, é igual a um acidente de carro. Porquê? Porque a atitude das outras pessoas com quem esse homem se vai cruzando é igual à atitude das pessoas que passam ao pé de um acidente de carro. Senão vejamos:
- Muitos param e ficam a olhar;
- É motivo de conversa com os outros ao lado;
- Aqueles que não param contorcem-se todos para ver melhor;
- E enquanto observam, fazem o orçamento à coisa.
E não, não estou a exagerar. O motivo porque não compro tantas flores como gostaria, é por causa dos olhares da maioria das pessoas com que me cruzo na rua. O que, para mim, não faz qualquer sentido. Qual é o grande espanto em ver um homem com um ramo de flores? Será assim algo de tão transcendente?
É lógico que não. Mas a verdade é que muitos, mesmo muitos, são aqueles que param ou viram-se ao contrário para ver melhor as flores que levo e comentam o ramo com os outros. Felizmente, os únicos comentários que consegui ouvir relacionados comigo (porque a maioria são sussurros) foi de uma senhora na rua que comentou para a outra "que romântico", e outra que disse que as flores eram muito bonitas.
Porém, já pude ouvir uma mulher a comentar as flores que um outro homem levava dizendo "podia levar mais duas rosas que não lhe custava assim tanto."
E estou mesmo a ver que muitos dos pensamentos são desse género:
- Podia ter escolhido um papel mais bonito;
- Doze rosas? Isto só é romântico a partir das duas dúzias;
- Deve ter feito das bonitas para agora levar flores;
- Não gastou mais de dez euros naquilo. Pelintra;
- Lá vai aquele com flores. Não sabe, oferecer mais nada, que falta de criatividade!
Enfim, isto para escrever que é lamentável que um homem com um ramo de flores na mão desperte tanto interesse como um acidente de carros.
Filipe Consciência
Está escolhido. Ponto final.
Sim, está escolhido e, sem grandes surpresas, venceu quem devia, quem merecia e de quem o país mais precisa. Porém, e antes do ponto final, acho que seria interessante analisar as percentagens (ainda provisórias). Não me refiro aos quase 70% de Costa a nível nacional, aos 86% nos Açores ou 87% em Lisboa. Até o Seguro sabia que ia ser assim.
O mais espantoso, foram os 45% de abstenção nos Açores, 52% na Madeira, 58% na Europa e 72% fora da Europa. No total, houve cerca de 30% de abstenção. E isto é que é de estranhar e de analisar, especialmente quando se trata de eleições onde a maioria se inscreveu porque queria votar.
Tiveram o trabalho de se inscrever nas eleições e depois ficaram em casa? Claro que ninguém está livre de se ver impossibilitado de fazer algo por forças maiores. Mas isso aconteceu com as 73959 pessoas que não votaram? Ou será que as 73959 pessoas que não votaram são todas militantes e não quiseram votar porque não lhes apeteceu? É lógico que não.
Numas eleições primárias, onde vota quem paga as suas quotas e quem se inscreve para votar, a percentagem de abstenção deveria ser irrisória. Mas não foi. Só entre nós, acho que a abstenção já está tão incutida nos portugueses, que até neste tipo de eleições a percentagem é grande.
Filipe Consciência
Serei o único a achar descabido ver uma criança de quatro anos com verniz laranja nas unhas, lábios com batom vermelho, blush nas bochechas, rímel nas pestanas, sombra azul nos olhos, madeixas loiras nos cabelos, falsas tatuagens nos braços e pernas e calções extra curtos? Não, não estou a falar da menina que aparece na foto que ilustra este post, mas noutra que vi recentemente na rua.
Eu sei que as meninas, normalmente, adoram maquilhagem e querem parecer iguais às mães (e, a que eu vi, era uma mini versão perfeita da mãe), mas não terão as meninas tempo suficiente para crescer e, mais tarde, usar maquilhagem e roupa adequada à sua idade?
Haverá necessidade de estar a incentivar um estilo vulgar e promíscuo deste tão cedo?
Filipe Consciência
Eleito pelo Gourmand World Award como o mais inovador livro de culinária, o melhor livro de culinária português e vencedor do prémio especial do jurí - O melhor dos melhores - é indiscutível a qualidade do livro "Cozinha Divina", de Chakall.
A meu ver, o mais interessante é mesmo a originalidade e diversidade das receitas, trazidas dos quatro cantos do mundo. E quem melhor do que o viajante Chakall para nos trazer receitas de todo o lado? Receitas de pratos italianos, árabes, orientais, argentino, indianos, espanhóis, da América do Sul, África... Não faltam boas opções para diversificar os nossos menús diários.
As receitas dividem-se nas fases da vida de Chakall: A criança - brincar a cozinhar; O viajante - a comida que viaja; e O apaixonado - a cozinha profissional.
De realçar ainda as histórias contadas, como a receita mais estranha que Chakall comeu, a coisa mais saborosa que já cozinhou, mas que o leitor dificilmente poderia fazer ou a receita mais estranha que cozinhou.
As fotografias são muito bonitas e cuidadas, completando na perfeição este livro.