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Filipe Consciência

Filipe Consciência

30.09.15

Selfies matam mais que tubarões em 2015


Filipe Consciência

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Aparentemente tirar selfies é mais perigoso do que nadar com tubarões. Segundo o site Mashable, este ano já morreram 12 pessoas enquanto tiravam selfies, ao passo que 8 morreram no seguimento de ataques de tubarões.

 

4 das 12 mortes foram causadas por quedas enquanto tentavam tirar selfies, como Hideto Ueda, um turista japonês que faleceu ao cair nas escadas do Taj Mahal com o telemóvel nas mãos. Noutros casos, a morte deveu-se a acidentes com comboios.

 

E tudo para quê, pergunto eu? Para conseguirem a foto mais incrível, partilharem nas redes sociais e terem atenção de algumas pessoas durante míseros segundos?

 

Eu gosto de tirar selfies, mas com o único propósito de fotografar-me com a minha família, nada mais. E já tirava bem antes desta "moda" e de haver telemóveis com câmara frontal. Já esta obsessão em tentar tirar "the ultimate selfie" é uma estupidez tão grande, que até fico admirado por só terem morrido 12 pessoas...

Fonte

29.09.15

As melhores pizzas de Lisboa são no Forno d'Oro


Filipe Consciência

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Só entre nós, as pizzas do Forno d'Oro são as melhores pizzas de Lisboa.

 

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Felizmente não faltam excelentes opções em Lisboa para comer boas pizzas, mas as do Forno d'Oro, na minha opinião, superam tudo o que já provei. Tal como já tinha escrito aqui, as pizzas, genuinamente napolitanas, têm uma massa incrível e deliciosa, graças a um super exclusivo forno a lenha (construído no local), forrado a ouro (penso que só existem dois em todo o mundo) e à utilização de um fermento biológico e natural, feito com uma levedura mãe com a qual a massa das pizzas deve ser confecionada, como acontece há 11 gerações nas mais importantes pizzarias de Itália, de onde Tanka Sapkota trouxe a levedura mãe que usa no Forno d'Oro.

 

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O resultado é maravilhoso, e, por isso mesmo, o restaurante recebeu nesta quinta-feira, dia 24, um dos maiores galardões que uma pizzaria pode desejar - o prémio internacional AVPN, ou seja, a garantia pela Associazione Verace Pizza Napoletana de que as pizzas do Forno d'Oro seguem, nos seus ingredientes e nas suas várias etapas de confeção, todas as regras que se impõem para uma pizza genuína e de alta qualidade. Ou, como alguns dizem, ganhou a "estrela Michelin" das pizzas, sendo esta a segunda distinção do Chef Tanka Sapkota, das três existentes em Portugal.

 

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Este foi o culminar de mais de duas décadas de estudo e trabalho, incluindo com os mais prestigiados Chefes de Nápoles e Roma.

 

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A juntar a uma massa perfeita, nada como ingredientes de alta qualidade, boa confeção dos mesmos, criatividade, combinação invulgar de ingredientes, espaço agradável e atendimento simpático.

 

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Para celebrar a consagração internacional, o Chef decidiu fazer um jantar comemorativo e convidar-nos para estar presentes.

 

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Com o restaurante cheio e a presença, entre outros, do Chef Antonio Pace, Presidente da Associazione Verace Pizza Napoletana, e do Sr. embaixador de Itália em Portugal Giuseppe Morabito, foi com um sorriso sempre presente na cara que Tanka Sapkota deu início à cerimónia e jantar, que começou em grande com uma pizza frita com presunto de Parma e burrata.

 

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A massa era tão boa, que não resisti a repetir.

 

Em seguida foi servida uma Bruschetta repleta de sabor com tomate e manjericão,

 

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Seguindo-se uma sucessão de pizzas mais tradicionais, todas incrivelmente boas.

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Para sobremesa foi servido um tiramisù e um gelado al limone.

 

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A acompanhar as pizzas, destaque para as cervejas artesanais, importadas diretamente de Itália.

 

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Depois de um excelente jantar, e a confirmação de que a Pizzaria Forno d'Oro é o restaurante onde são servidas as melhores pizzas da capital, só temos a agradecer ao Chef Tanka Sapkota pelo amável convite. 

28.09.15

Eu, PS, votarei PSD/CDS-PP


Filipe Consciência

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Se tiver de escolher um lado (politicamente falando), terei de escolher a esquerda. Interessei-me cedo por política, numa idade em que a maioria dos meus colegas não tinha qualquer ideia sobre esse tema, nem queria saber, e, certamente influenciado por alguns familiares mais próximos, cresci a "defender" e a "torcer" pelo PS. 

 

Com pouco mais de 10 anos fui para as portas do Altis e para o Largo do Rato, de bandeira na mão, festejar a vitória daquele que iria ser o novo Primeiro-Ministro de Portugal - António Guterres. Recordo-me de escapar, por pouco, de uns ovos lançados por alguém menos satisfeito, e em 1999 regressei para novo festejo, com uma rosa na mão (posteriormente entregue ao próprio Guterres).

 

Em 2005 fui a um congresso de José Sócrates e vibrei com a sua vitória, tal como fiz em 2009.

 

Em 2011 assisti com pesar à (re)conquista do PSD, e no decorrer dos últimos anos revoltei-me consecutivamente com as medidas tomadas pelo PSD em coligação com o CDS-PP.

 

Insatisfeito com António José Seguro, sorri com a vitória de António Costa nas eleições primárias do PS, pessoa em quem depositava a minha confiança e crença de que tinha tudo para ser um excelente Primeiro-Ministro, e foi com otimismo que olhei para as eleições.

 

Mas tudo mudou quando Costa passou a ser candidato a formar Governo. Da sua boca ainda não consegui ouvir nada que me interessasse, a não ser uma vulgar demagogia para a qual não tenho paciência, e promessas assustadoras face à situação em que vivemos, declamadas apenas para enganar uns quantos e angariar votos. Gosto de política, mas não gosto do tipo de política praticada por Costa. Aquela em que apenas o que interessa é criticar tudo, sem exceção, e prometer meios e fundos, também sem exceção.

 

Ouvir António Costa deixa-me com medo e com a quase certeza que Portugal ficará muito pior se o tiver à frente de um Governo. Costa não demonstra estar preparado para assumir o cargo de Primeiro-Ministro, e não é uma equipa, por mais competente que seja, que vai resolver essa "deficiência". Costa não quer saber dos esforços que todos tivemos de fazer. Costa não quer assumir que Portugal, em diversos campos, está melhor, ou em curva ascendente. Costa, com olhos fechados e promessas na boca, aparenta não querer saber de Portugal e dos portugueses, mas, apenas, chegar ao lugar de Primeiro-Ministro, como, poderão dizer, todos os outros. Mas enquanto que Costa, para atingir tal meta, esquece tudo e promete tudo, Passos Coelho mantém os pés assentes na terra e promete pouco, ou o mesmo mas num prazo maior. Ou seja, Costa quer chegar logo à meta, ignorando os primeiros metros tão difíceis, e arriscando-se a ter de voltar à linha de partida, enquanto Passos tenta avançar com mais calma, mas com a meta bem à frente dos olhos, sabendo o que tem de fazer para não perder o que já foi conseguido.

 

Costa, repito, parece querer ignorar o sofrimento e sacrifício daqueles a quem agora pede uma maioria, prometendo o que queremos ouvir. Mas, só entre nós, à custa de quê?

 

Eu sou de esquerda. Defendo uma política de esquerda. E, o meu partido, é o Partido Socialista. Mas não tenho palas nos olhos, e tal como nas autárquicas já votei PSD para a Assembleia de Freguesia e CDS-PP para a Câmara Municipal, este ano não poderei votar PS nas legislativas.

 

Porque a verdade é que Passos Coelho tem o mérito de ter dado (em grande parte) a volta à crise. Nada está resolvido, e tal volta implicou muito sacrifício, mas não se consegue nada sem sacrifício. E, afinal, o que é que nós queremos? Uma ilusão ou uma provável garantia de que as coisas vão continuar a melhorar? Queremos mesmo alguém que, se formar Governo, ou vai levar Portugal a uma crise ainda mais grave do que aquela pela qual passámos, ou vai voltar atrás com tudo o que disse e esquecer as promessas?

 

Porque não me abstenho, porque não voto em branco, porque não voto nulo, porque não voto em partidos que sei que nunca conseguirão vencer eleições, nem são uma alternativa viável, porque não quero que Portugal tenha de pedir um novo resgate, porque não consigo acreditar em António Costa e na sua liderança, e porque Pedro Passos Coelho apresenta-se como alguém com trabalho feito (e em certa medida bem feito), e não tenta transmitir ilusões, eu, socialista, votarei PSD/CDS-PP no próximo domingo.

25.09.15

Stavanger, Noruega


Filipe Consciência

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Tenho descoberto, nos últimos anos, como é fascinante visitar cidades sem saber nada sobre elas. Sem sequer ter visto uma fotografia. Se, para mim, era impensável viajar sem antes já ter "viajado" através de guias e internet, sabendo tudo ainda antes de sair de Portugal, agora percebo que também é interessante esta sensação de chegar a um local e ser tudo novo e desconhecido.
 

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Tal como se na nossa mente o destino se assemelhasse a uma tela em branco, a qual vamos pintando à medida que vamos conhecendo o local.
 

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Foi o que me aconteceu com Stavanger. Não estudei a cidade com antecedência, nem sabia o que ia ver. Julgava apenas que deveria ser uma cidade bonita.
 

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E tinha razão. Stavanger, a capital Norueguesa do petróleo, e a cidade com o menor índice de desemprego em toda a Europa (in Wikipédia) revelou-se em todo o seu esplendor como uma cidade extremamente bonita e bem conservada, cheia de vida, porém, ao mesmo tempo, muito tranquila.
 

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O grande destaque da cidade vai para a sua parte antiga, Gamle Stavanger, onde se encontra o mais bem-preservado bairro de casas de madeira antigas da Europa.
 

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As casas são todas maravilhosas, as ruas floridas e tranquilas, e surge, novamente, aquela sensação de que poderia perfeitamente viver ali.
 

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Gamle Stavanger foi, provavelmente, o bairro mais bonito e charmoso que já visitei.
 

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O ponto alto é, portanto, Gamle Stavanger, mas importa não esquecer a parte nova da cidade, onde não faltam as típicas casas de madeira.
 

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Bonita, tranquila e bem conservada, Stavanger revelou ser uma agradável surpresa.
 

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