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Filipe Consciência

Filipe Consciência

31.10.15

Casa em West Village, Nova Iorque


Filipe Consciência

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Um apartamento de charme em Nova Iorque, onde eu não me importava nada de viver. O chão de madeira em espinha, o charme de outros tempos, o tom mostarda dos sofás e a suavidade do branco e do preto com apontamentos de dourado, fazem as delícias de qualquer um... Estarei enganada?


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Ontem, no programa da RTP Sexta às 9 falaram sobre os atrasos no pagamento das baixas durante a gravidez e dos subsídios de parentalidade. Tudo isto acontece porque as pessoas vão aos serviços físicos da Segurança Social entregar os papéis e ficam a aguardar o processamento.

 

Pois eu também passei por isso. Estupidamente, no primeiro mês em que fiquei em casa de baixa por gravide de risco, fui logo cedo à repartição da Segurança Social mais perto de casa entregar os papéis. Apesar de ter ido bem cedo, aquilo já estava cheio de gente (coxos, ciganos e gente indignada com atrasos nos pagamentos que gritavam com as funcionárias, como se fossem elas as responsáveis). Felizmente, por estar grávida, tirei a senha prioritária e não fiquei muito tempo a assistir àquele triste espetáculo. Deixei lá os papéis, tudo certinho, mas fui logo avisada que nesse mês não ia receber. Enfim, para mim não era o fim do mundo, mas ainda assim fiquei aborrecida. Quando telefonei para lá no fim do mês a perguntar o porquê de não receber, responderam-me que tudo seria mais rápido se tivesse feito o pedido on-line, através da Segurança Social Direta.

 

No mês seguinte, já não saí de casa. Fiz o pedido on-line, anexei os documentos digitalizados e recebi a prestação devida no dia certo, sem nenhum problema, ainda antes de receber a prestação do primeiro mês. E assim correu tudo bem até ao final da gravidez. Pensei que depois talvez fosse diferente porque já tinha ouvido falar em atrasos nos subsídios de parentalidade. Mas decidi fazer o pedido on-line logo no dia em que cheguei a casa com o meu bebé. E não é que correu tudo lindamente? Recebi sempre a tempo e horas, a quantia certa, sem ter nenhum incómodo.

 

Por isso, o meu conselho a todas as mães na mesma situação é que usem este serviço público maravilhoso que é a Segurança Social Direta e esqueçam o resto.

30.10.15

Restaurante Areias do Seixo, Food by heart


Filipe Consciência

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Aos 29 anos Leonardo Pereira decidiu regressar a Portugal, aceitando o desafio de ser Chef do restaurante do hotel Areias do Seixo, perto de Torres Vedras. Tinha saudades de cozinhar com os ingredientes portugueses e trouxe consigo 10 anos de experiência no estrangeiro, tendo passado por Dublin, Londres e Copenhaga, onde durante mais de 4 anos trabalhou no Noma, considerado um dos melhores restaurantes do mundo.

 

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A vivência no Noma reflete-se na sua cozinha - saudável e natural, onde se cozinha com o que a terra dá em cada estação, ou não tivesse Leonardo, à porta da cozinha, uma horta onde cultiva os vegetais, legumes e ervas que depois utiliza nos seus pratos, mais duas estufas e um galinheiro.

 

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O hotel, onde se encontra o restaurante, está virado para o mar, segue os princípios do turismo sustentável, e apresenta uma decoração bastante interessante e zen, pecando apenas nalguns pormenores decorativos (no restaurante) que seriam desnecessários.

 

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Mas passando à comida, fomos de mente aberta para provar uma cozinha diferente e (ainda) um pouco desconhecida dos portugueses, com recurso a alguns ingredientes e técnicas pouco familiares.

 

Perante a oferta de escolha entre um menu de degustação e a carta, e o facto de termos levado o nosso bebé, escolhemos a carta para não nos demorarmos muito.

 

A refeição começou então com duas ofertas do Chef:

 

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Tartelete de cenoura e acelgas - servida morna, o contraste entre a doçura da cenoura e a "agressividade" das acelgas era muito agradável.

 

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Inhame e cogumelos - magnífica apresentação e sabor ainda melhor. Extra estaladiço, era um "prato" que só apetecia pedir para repetir.

 

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Seguiu-se o couvert, com um pão feito no forno de lenha do restaurante, manteiga e azeite de Rio Maior. O pão era muito bom, tal como o azeite e a manteiga... Bem, a manteiga não foi consensual. E porquê? Porque esta manteiga tem por base uma cultura láctea (viili) produzida no próprio restaurante, que lhe confere um sabor... estranho. Mesmo assim, não sobrou muita manteiga.

 

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Para entrada escolhemos "Rabanetes e folhas estufadas" (€14,00), regadas à mesa com manteiga de ovelha pelo próprio Chef Leonardo Pereira. E aqui, posso dizer que fui ao céu e regressei. Quem me viu e quem me vê... Se me dissessem há uns anos atrás que ia ficar tão extasiado com uma "salada", não acreditaria, mas este prato era muito mais do que uma salada. Ok, era uma salada, regada com manteiga... Mas era deliciosa. O contraste dos sabores, das texturas, das cores e feitios dos rabanetes, das temperaturas... Um dos melhores pratos que comi nos últimos tempos.

 

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Em seguida veio uma "Dourada, tupinambo e avelã" (€25,00). Mais uma vez, nunca diria que ia gostar de peixe com avelã, mas gostei. E muito. Único defeito para o ponto da dourada, que, na minha modesta opinião, passou um pouco do pretendido.

 

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Para terminar "Abóbora assada, tangerina e passas de uva"

 

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E "Figos, gelado de folha de figueira e queijo de São Miguel", ambas a €12,00.

 

Se a abóbora assada estava boa, os figos com o gelado de folha de figueira (!) estavam divinais, com o excelente contraste do intenso queijo de São Miguel.

 

Não são pratos nem conjugações de sabores consensuais, sei bem disso, mas para mim foi uma refeição muitíssimo boa.

 

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O único ponto negativo, que não o é totalmente, foi o serviço. Apesar de ter sido do mais simpático que possa haver, não combinava em nada nem com o estilo do restaurante nem com o hotel... É mau estar a queixar-me de um serviço onde não faltou simpatia, mas faz sentido que os empregados fiquem encostados às nossas cadeiras, a falar e fazer perguntas sem parar, não nos deixando comer à vontade?

 

Confesso que não gosto disso em lado nenhum, e muito menos num restaurante onde nunca estaria à espera de tal. Quero um serviço simpático e atencioso, mas não quero que estejam sempre em cima de mim e a fazer perguntas.

 

Pontuação de 0 a 10

Cozinha (50%) - 9

Serviço (25%) - 7,5

Ambiente (25%) - 8,5

Pontuação final - 8,5

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Não sou decoradora, nem arquiteta, nem designer. Aliás, a minha vida profissional é muito distante deste mundo. Sou apenas uma apaixonada por decoração de interiores e arquitetura, passando algum do meu tempo livre a explorar o que há de novo nestas áreas, em revistas e online. Por insistência do meu querido marido, e para não monopolizar o Só Entre Nós com esta temática, decidi criar este blog, chamado Cisco Pisco, para partilhar casas e espaços bonitos, com quem, como eu, gosta simplesmente de os apreciar. Espero que gostem e visitem muitas vezes.

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