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Filipe Consciência

Filipe Consciência

07.12.15

Os aproveitadores de más prendas de Natal


Filipe Consciência

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Já é quase Natal e, como tal, é época de dar e receber. Como nem todos têm o dom de saber escolher presentes, ou não estão minimamente interessados em pensar no assunto, dando a primeira coisa que encontram à venda, acabamos todos por receber verdadeiros erros de casting no que toca a presentes. A diferença está no que é feito a esses presentes. Enquanto que algumas pessoas decidem deitá-los para o lixo, outros acabam por guardá-los num canto de casa a ganhar pó. Mas há ainda aqueles que vêem nestes presentes uma excelente oportunidade para o futuro.

 

Já de pé atrás, essas pessoas abrem os presentes com o maior cuidado do mundo, dizendo a quem os ofereceu que estão a ter cuidado porque adoram papel de embrulho e até é pena estar a rasgar. Depois de verem o que é, e enquanto dizem que é lindo, maravilhoso e super útil, já estão a pensar nas múltiplas hipóteses de amigos e familiares a quem poderão dar a prenda numa próxima ocasião.

 

Caso já saibam que as prendas de uma determinada pessoa são sempre más, optam por dizer que preferem abrir a prenda em casa, porque é muito mais bonito e emocionante, e confirmam apenas se não há nenhum autocolante com o seu nome, rezando para que a prenda seja efectivamente uma porcaria, já que se vão desfazer dela.

 

Se, por algum acaso, o papel de embrulho ou o saco já não estiver em condições, basta ir a uma gaveta, onde estão propositadamente guardados papéis e sacos semelhantes, e já está. Mesmo que o logótipo do saco novo tenha deixado de ser usado há três anos, o que importa é que não gastaram dinheiro com a prenda.

 

Até há quem dê presentes com a marca do autocolante arrancado, com o nome previamente escrito no autocolante apagado com corrector - "enganei-me no nome, desculpa, foi da emoção" - ou, o pior de tudo, quem ofereça alguma coisa já usada, como uma caneta quase sem tinta e com marcas de uso - como já me aconteceu -, ou um bule ainda com marcas do último chá preparado.

 

Como se tudo isto já não fosse suficiente, ainda há aquelas pessoas que guardam as prendas à espera de uma boa oportunidade e depois, como já passou muito tempo, acabam por já não saber quem é que deu a prenda e dão-a à mesma pessoa que tinha dado o presente. Neste caso, e se têm má memória, escrevam num papelinho o nome de quem deu a prenda e colem-no (com cuidado) no embrulho. Assim nunca correrão riscos.

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1 abóbora manteiga

2 costeletas de porco

Flor de sal q.b.

Pimenta preta q.b.

Alecrim seco q.b.

Azeite q.b.

 

Comece por lavar bem a abóbora, cortar ao meio e depois em pedaços mais pequenos, retirando as pevides.

 

Disponha num tabuleiro de ir ao forno e à mesa, temperando com a flor de sal e a pimenta, regue com azeite e polvilhe com o alecrim. Leve ao forno pré aquecido a 200º durante 50 minutos.

 

Tempere as costeletas com flor de sal e pimenta preta moída na hora. Polvilhe com alecrim. Numa frigideira, frite as costeletas num pouco de azeite.

 

Sirva tudo bem quente com uma salada de alface. Bom apetite!

01.12.15

Telemóvel se faz favor!!


Filipe Consciência

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Só entre nós, começo a ficar farto de ter de dar o meu número de telefone em todo o lado...

 

Por exemplo:

Sempre que quero fazer algum cartão de cliente numa loja, um dos dados obrigatórios é o meu número de telefone, mesmo que não autorize o envio de mensagens publicitárias. Sendo assim, para que é que é necessário o número?

 

Quando vou a um stand, e quero saber informações sobre um carro, pedem logo para fazer uma ficha de cliente e pedem o número de telefone. E porquê? Eu ainda nem sei se estou verdadeiramente interessado no carro... Porque é que hei-de dar o meu número? Para me telefonarem duas horas depois para saber se quero comprar o carro?

 

Quando quero saber mais informações online sobre uma casa à venda, o que é que pedem logo? Número de telefone. O e-mail não chega, só prestam informações por telefone. E porquê? Não podem dar todas as informações por e-mail, e só depois, se houver verdadeiro interesse, é que dou o meu número?

 

Qual é o sentido disto? Se pensarmos bem, o número de pessoas e empresas que têm o nosso número é incrível. Principalmente quando se tem o mesmo número há imensos anos, como acontece comigo. Daí que depois as chamadas anónimas e chamadas publicitárias sejam constantes. E, como tal, os números bloqueados sejam em maior número do que aqueles que constam das listas telefónicas.

 

O suposto era que o nosso número fosse dado apenas às pessoas que queríamos, mas no fim de contas, acabamos por ser "obrigados" a dá-lo a muitos outros.


Daí que eu esteja sempre a dizer que se me sair o Euromilhões, uma das primeiras coisas que faço é partir o cartão SIM do telemóvel e começar tudo de novo, dando apenas o meu número a quem verdadeiramente interessa. E depois compro outro telemóvel ou cartão SIM para dar em todos os sítios, telemóvel esse que estaria sempre desligado.

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