Uma jóia Tudor de 1927
Filipe Consciência
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Filipe Consciência
Filipe Consciência
Em Lisboa (e não só) é bastante comum ver carros estacionados em segunda fila. E escrevo "estacionados", e não "parados", porque um carro sem condutor ou qualquer passageiro no seu interior, que não sai do mesmo sítio há longos minutos, está estacionado e não somente parado.
Como se já não fosse suficientemente mau ter uma rua com uma das duas faixas bloqueada, complicando o trânsito, um carro em segunda fila acaba sempre por impedir que outros carros, corretamente estacionados, possam sair do seu lugar.
Ou seja, apanhar com um carro estacionado em segunda fila é péssimo, tanto para quem passa por aquela estrada, como para quem tem o cuidado de estacionar bem o carro.
Mas tudo assume proporções surreais quando o carro é estacionado em segunda fila, apesar de haver lugares vazios mesmo ao lado.
E foi isso que nos aconteceu hoje de manhã. Então não é que uma desgraçada decidiu estacionar o carro na minha rua, bloqueando o carro da minha mulher, apesar de ter três, repito três, lugares vazios mesmo ao lado? E não, os lugares não estavam ocupados quando ela chegou. Estavam vazios. Mas para aquela desgraçada, foi muito mais fácil deixar o carro estacionado em segunda fila.
Depois de se ter apercebido que estava a empatar a vida de outros, a desgraçada lá decidiu aparecer para tirar o seu carro e permitir que a minha mulher tirasse o dela.
E o que é que aconteceu a seguir? Limitou-se a conduzir por uns metros para parar logo a seguir. Ou seja, aquela desgraçada apenas chegou o carro à frente para a minha mulher sair, parando logo a seguir. O que significa que quando tirou o carro, a minha mulher ainda apanhou com o carro da desgraçada a bloquear a sua faixa, obrigando-a a esperar que os carros no sentido contrário parassem de passar.
Mas coitada, eu percebo que colocar o carro num dos lugares vazios era demasiado para o seu cérebro. Uma desgraçada, portanto.
Filipe Consciência
Filipe Consciência