Diariamente chegam notícias de empresas que saíram, ou querem sair, da Catalunha, por causa de tudo o que tem acontecido nos últimos tempos. De igual modo, também há muitos que estavam a pensar visitar a Catalunha e decidiram desistir com receio do que poderia acontecer. Resultado? Hotéis que estavam há muito esgotados passaram a ter disponibilidade. E a preços muito mais competitivos.

Mas os restaurantes também sentiram a diferença. Se as mesas costumavam ser todas reservadas com meses de antecedência, agora já não é assim, e passou a ser possível fazer reservas em restaurantes tradicionalmente quase impossíveis de reservar. De acordo com este artigo, o elBarri, do Adrià, teve menos 2000 clientes este mês do que seria expectável (o que fez com que nós conseguíssemos à última hora uma reserva no Enigma para esta semana). E o restaurante Disfrutar teve uma redução de 20% nas reservas e já teve de encerrar as suas portas por causa da greve.

Mas não são casos únicos. Basta consultar os sistemas de reserva online dos restaurantes em Barcelona para ver um cenário improvável há uns anos.

Apesar de ter beneficiado com esta situação, tanto no hotel como nos restaurantes, espero que se consiga alcançar alguma solução muito em breve que consiga o milagre de agradar, pelo menos minimamente, as duas partes. 

O pseudo jornalismo português já nos habituou a coisas bem vergonhosas. Capas sensacionalistas, com títulos falsos, ofensivos, agressivos, nojentos, fotografias que nunca deveriam vir a público, textos mal escritos e cheios de mentiras.

Mesmo assim, ainda fico surpreendido com capas destas. Mas o que ainda me enoja mais, é haver quem compre esta m&@/%. Que haja alguém que goste de ler esta m&€¥£ e ajude a financiar isto. Porque para haver revistas destas, é porque existe quem as compre. E isso não é só triste. É revoltante!

Autor - Fernando Botero

Título - Mulher diante de uma janela

Ano - 1990

Coleção - Museo Botero

Depois de em 2016 a montanha ter parido um rato, parece que este ano teremos certamente um rato. Daqueles pequeninos. As casas de aposta estão vazias, ninguém avança nomes, não há comunicados extra oficiais, anda tudo em silêncio... Ou o rato é mesmo pequenino, ou então vem aí uma montanha. Será?