Ontem, no programa da RTP Sexta às 9 falaram sobre os atrasos no pagamento das baixas durante a gravidez e dos subsídios de parentalidade. Tudo isto acontece porque as pessoas vão aos serviços físicos da Segurança Social entregar os papéis e ficam a aguardar o processamento.
Pois eu também passei por isso. Estupidamente, no primeiro mês em que fiquei em casa de baixa por gravide de risco, fui logo cedo à repartição da Segurança Social mais perto de casa entregar os papéis. Apesar de ter ido bem cedo, aquilo já estava cheio de gente (coxos, ciganos e gente indignada com atrasos nos pagamentos que gritavam com as funcionárias, como se fossem elas as responsáveis). Felizmente, por estar grávida, tirei a senha prioritária e não fiquei muito tempo a assistir àquele triste espetáculo. Deixei lá os papéis, tudo certinho, mas fui logo avisada que nesse mês não ia receber. Enfim, para mim não era o fim do mundo, mas ainda assim fiquei aborrecida. Quando telefonei para lá no fim do mês a perguntar o porquê de não receber, responderam-me que tudo seria mais rápido se tivesse feito o pedido on-line, através da Segurança Social Direta.
No mês seguinte, já não saí de casa. Fiz o pedido on-line, anexei os documentos digitalizados e recebi a prestação devida no dia certo, sem nenhum problema, ainda antes de receber a prestação do primeiro mês. E assim correu tudo bem até ao final da gravidez. Pensei que depois talvez fosse diferente porque já tinha ouvido falar em atrasos nos subsídios de parentalidade. Mas decidi fazer o pedido on-line logo no dia em que cheguei a casa com o meu bebé. E não é que correu tudo lindamente? Recebi sempre a tempo e horas, a quantia certa, sem ter nenhum incómodo.
Por isso, o meu conselho a todas as mães na mesma situação é que usem este serviço público maravilhoso que é a Segurança Social Direta e esqueçam o resto.