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Filipe Consciência

Filipe Consciência

25.01.16

We love sex


Filipe Consciência

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O meu filho adora ver vídeos de bonecos específicos para bebés e crianças no Youtube (como penso que a maioria gosta hoje em dia) e é capaz de ficar longos minutos tranquilo a ver a bonecada, o que me permite ir fazendo algumas coisas sem ter de estar constantemente a prestar-lhe atenção.

 

De vez em quando apercebo-me que o som do vídeo já não é normal e percebo que está a dar publicidade. Normalmente ele não se queixa, e vê aquilo como se fossem os bonecos normais, mas sempre que posso vou lá cancelar o anúncio. Se pus o iPad à sua frente foi para que visse os ratinhos e os patinhos a andar de um lado para o outro, e não publicidade a manteiga ou carros. Seja como for, é publicidade inofensiva, e logo a seguir voltam os bonecos. O problema é que nem sempre é assim.

 

Há uns dias comecei a ouvir uma música e percebi que já era publicidade. Espreitei para o iPad e vi que eram uns bonecos a cantar todos satisfeitos, pelo que decidi deixar tocar. Até estava dentro do tema da bonecada, concluí.

 

Qual não foi o meu espanto quando começo a ouvir “We love sex” repetidamente. Voltei imediatamente para o pé do meu filho e fico a ver o anúncio com ele. Os bonecos, inicialmente “inofensivos”, estavam acompanhados por bonecas em lingerie e todos cantavam “We love sex and rock and roll”. Quando uma boneca praticamente despida começou a dançar num varão decidi parar com o anúncio.

 

É evidente que para o meu filho de 7 meses é indiferente ver aqueles bonecos ou patinhos, ou ouvir “We love sex” ou qualquer outra coisa. Mas e os miúdos mais crescidos?

 

Não estou a ser puritano nem nada do género, mas faz algum sentido não proibir/evitar determinado tipo de anúncios em vídeos específicos para crianças?

 

Custará assim tanto adequar a publicidade ao vídeo em questão?

 

Penso que não.

 

Nota final: acabei por nem perceber qual a marca publicitada.

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